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Citalopram: Entenda como o medicamento funciona 

Foto de Maria Riscala

Maria Riscala

Tempo de leitura: 5 min

Publicado em

  • julho 17, 2024
Com algumas diferenças em relação ao escitalopram, o citalopram também é um dos medicamentos mais usados no combate a depressão e ansiedade

É comum que sejam usados medicamentos no combate a condições que afetam o humor e a ansiedade. Um dos medicamentos mais usados para essa finalidade no Brasil é o Citalopram, que atua diretamente na produção de neurotransmissores no cérebro. Nesse texto, vamos entender mais detalhes sobre seu mecanismo de ação, sintomas tratados, contra indicações e outras particularidades desse psicofármaco tão prescrito. 

O que é o citalopram? 

O citalopram é um medicamento antidepressivo pertencente à classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Ele é usado principalmente no tratamento da depressão, mas também pode ser prescrito para outras condições, como transtorno de ansiedade generalizada, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno do pânico. 

Citalopram

O escitalopram é uma forma mais pura e refinada do citalopram. Enquanto o citalopram é composto por uma mistura de duas formas (ou enantiômeros) da molécula, o escitalopram é composto apenas pelo enantiômero S, que é considerado mais ativo e eficaz na inibição da recaptação de serotonina. 

Potência e eficácia: Devido à sua composição mais pura, o escitalopram é geralmente considerado mais potente e eficaz do que o citalopram. Estudos clínicos sugerem que o escitalopram pode ser ligeiramente mais eficaz no tratamento da depressão em comparação com o citalopram. 

Quais são os sintomas tratados pelo citalopram? 

O citalopram é um medicamento utilizado principalmente no tratamento da depressão, mas também pode ser prescrito para tratar uma variedade de outros transtornos mentais, incluindo Transtorno de ansiedade, como por exemplo o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno do pânico e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), e alguma outras condições em que os sintomas de ansiedade, como preocupação excessiva, nervosismo e tensão se destacam. 

Quais as contraindicações do citalopram? 

O citalopram é contra indicado em casos de pessoas com hipersensibilidade conhecida ao citalopram ou a qualquer componente da formulação. Deve ser evitado também o uso concomitante de inibidores da monoaminoxidase (IMAO): o citalopram não deve ser usado em combinação com IMAOs ou dentro de duas semanas após a interrupção do tratamento com um IMAO, devido ao risco de interações medicamentosas graves que podem levar à síndrome serotoninérgica. 

Efeitos e contraindicações

Em casos de doenças hepáticas graves, o citalopram deve ser usado com cautela em pacientes com doença hepática grave, pois a função hepática comprometida pode afetar o metabolismo do medicamento. 

Em quadros de doença cardiovascular, o citalopram pode prolongar o intervalo QT no eletrocardiograma (ECG), e isso pode ser exacerbado em pacientes com condições cardíacas preexistentes ou em uso concomitante de medicamentos que também afetam o intervalo QT. Portanto, deve-se ter cautela ao prescrever citalopram para pacientes com condições cardíacas pré-existentes. 

Como usar o medicamento? 

O citalopram é geralmente administrado por via oral na forma de comprimidos revestidos. A dosagem inicial típica de citalopram para adultos no tratamento da depressão é de 20 mg por dia. Esta dose pode ser ajustada pelo médico, dependendo da resposta do paciente ao tratamento. Para crianças e adolescentes, a dosagem pode ser diferente e deve ser determinada pelo médico com base na idade, peso e outras considerações individuais. 

Duração do tratamento 

A duração do tratamento com citalopram pode variar dependendo da condição médica sendo tratada, da gravidade dos sintomas, da resposta individual ao medicamento e de outros fatores específicos do paciente. No geral, os médicos consideram o tempo mínimo de seis meses para o tratamento de sintomas dos transtornos de ansiedade e depressão, mas essa duração pode variar conforme a resposta individual do paciente. 

Descontinuação do tratamento 

Os tratamentos que ultrapassam três semanas devem ser interrompidos gradualmente, por exemplo, em um período de duas a quatro semanas. Esse método visa evitar sintomas de abstinência e facilitar a detecção de uma possível recorrência dos sintomas. Se houver histórico prévio de síndrome de abstinência, o processo de redução da medicação deve ser ainda mais gradual, estendendo-se por mais de quatro semanas. Caso ocorram sintomas de abstinência intoleráveis, é recomendado voltar à dose anteriormente tolerada e retirar a medicação de maneira mais gradual. Indivíduos que fizeram uso de citalopram por mais de seis meses podem se beneficiar de um desmame que se estenda por mais de três meses. 

Uso do medicamento em crianças 

Não é recomendado o uso do Bromidrato de Citalopram em crianças ou adolescentes com menos de 18 anos, a menos que haja uma clara necessidade clínica e o paciente seja monitorado de perto pelo médico quanto ao surgimento de sintomas suicidas. Estudos clínicos com antidepressivos em crianças e adolescentes revelaram um aumento de hostilidade e comportamento suicida (incluindo tentativas e pensamentos suicidas) em comparação com o placebo. Não há dados de longo prazo sobre o uso desses medicamentos em crianças e adolescentes relacionados ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental. 

Efeitos colaterais do citalopram 

As reações adversas são mais comuns durante a primeira ou segunda semana de tratamento e tendem a diminuir em intensidade e frequência à medida que o tratamento prossegue. Em relação às reações após a dose, observou-se um aumento da sudorese, boca seca, insônia, sonolência, diarreia, náuseas e fadiga. 

Interação medicamentosa do citalopram com outras substâncias 

Algumas interações devem ser alvo de bastante atenção para evitar possíveis danos. o Citalopram não pode ser ingerido em conjunto com Inibidores não seletivos da monoaminoxidase (IMAO), que incluem fenelzina, iproniazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como componentes ativos. Deve também ser evitado o uso com Pimozida, Mefloquina, Bupropiona, Neurolépticos.Medicamentos antiarrítmicos das Classes IA e III e antipsicóticos. para esclarecer possíveis interações medicamentosas, o paciente deve avisar o médico de qualquer medicamento que faça parte de sua rotina ou que ele pode vir a tomar. 

Uso durante a gravidez 

Esse medicamento não é recomendado para mulheres grávidas. Se uma paciente estiver grávida ou planejando engravidar durante o tratamento, é importante discutir com o médico. O médico só prescreverá o bromidrato de citalopram se os benefícios potenciais do medicamento superarem os riscos para a paciente e o feto. 

Este medicamento também não é recomendado para mulheres que estão amamentando. Pequenas quantidades de bromidrato de citalopram podem ser detectadas no leite materno. Não há estudos que garantam a segurança do bebê quando este medicamento é ingerido através do leite materno a longo prazo. 

O citalopram pode causar dependência? 

Essa é uma preocupação comum dos pacientes, e a boa notícia é que o citalopram não oferece risco de dependência. No entanto, interrupções por contra própria e diminuição da dose sem orientação médica podem prejudicar o tratamento e adiar o desmame do medicamento. Se o uso for interrompido sem orientação, é possível que os sintomas voltem a surgir, o que não sinaliza dependência, mas sim a necessidade de continuidade do tratamento. 

A cannabis pode substituir o citalopram? 

Os fitocanabinoides, compostos encontrados na cannabis, têm sido objeto de estudo devido aos seus potenciais efeitos antidepressivos e ansiolíticos. Esses efeitos são atribuídos à interação dos fitocanabinoides com os receptores do sistema endocanabinoide no corpo humano. 

Citalopram e cannabis

O sistema endocanabinoide é uma rede complexa de receptores encontrados no cérebro e em todo o sistema nervoso, que promove a regulação de várias funções fisiológicas, incluindo humor, ansiedade, sono e apetite. Os fitocanabinoides, como o THC e o CBD, interagem com esses receptores de maneira semelhante aos endocanabinoides produzidos naturalmente pelo corpo. 

Estudos científicos sugerem que os fitocanabinoides podem ajudar a regular os níveis de neurotransmissores relacionados ao humor, como a serotonina, e a reduzir a atividade neural associada à ansiedade. Isso pode contribuir para os efeitos antidepressivos e ansiolíticos observados em algumas pessoas que consomem produtos à base de cannabis. 

No entanto, é importante destacar que apenas um médico qualificado está habilitado a prescrever doses adequadas de medicamentos à base de cannabis para tratar condições como depressão e ansiedade, e a substituição só é possível após a avaliação profissional. 

Se você quer entender se a cannabis pode beneficiar sua saúde mental e até substituir algum medicamento, a Kaya Mind Saúde conta com uma equipe de profissionais da saúde especializada no tratamento com derivados da cannabis. Nós te ajudamos em toda a etapa desse processo!

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