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Legalização da cannabis na Tailândia: Entenda a regulamentação da planta no país

Foto de Bianca Lemes

Bianca Lemes

Tempo de leitura: 4 min

Publicado em

  • junho 22, 2025
Está pensando em visitar a Tailândia? Antes disso, descubra como funciona a legalização da cannabis neste país para uso medicinal e recreativo, como está o mercado canábico atualmente e quais são as regulamentações para quem deseja fazer um passeio em um dos países mais populosos do mundo!

Dando continuidade à série sobre a legalização da cannabis em diversos países no mundo, como a Argentina, México, Paraguai, Espanha e República Tcheca, vamos explorar o setor da cannabis na Tailândia e suas legislações. Assim como em outros países, a Tailândia passou por diversos processos, desde o uso ampliado da planta até a sua proibição e descriminalização.

Vamos abordar como se deu as regulamentações da cannabis na Tailândia, explorando os setores que mais tiveram impacto com o seu uso e também vamos trazer alguns pontos de atenção para quem deseja visitar a Tailândia e fumar maconha despreocupado.

A maconha na Tailândia é legalizada?

A história da cannabis na Tailândia remonta há séculos atrás, quando a planta era amplamente usada na medicina tradicional e na vida cotidiana. Conhecida como “ganja” ou “kancha”, a maconha era cultivada de diversas formas, usadas em infusões medicinais e até mesmo em tecidos e cordas. 

Cannabis na Tailandia

No entanto, no século XX, com a crescente influência das convenções internacionais sobre drogas e pressões externas para proibir substâncias consideradas entorpecentes, o governo tailandês promulgou a Lei de Entorpecentes de 1934, proibindo a posse, venda e uso da planta no país.

Durante décadas, a cannabis permaneceu ilegal, com punições severas para quem fosse pego cultivando, vendendo ou consumindo a planta. Em meados do século XX, o uso da cannabis ainda persistia em algumas comunidades rurais, especialmente para fins medicinais e rituais religiosos.

No início do século XXI, por conta das crescentes evidências científicas atestando os benefícios medicinais da planta e influenciado por uma mudança gradual de atitudes em todo o mundo, o governo tailandês começou a considerar o uso da cannabis para tratamentos específicos, sob a supervisão médica.

Em meados de 2018, a planta foi descriminalizada para uso médico, em 2020 o país retirou a cannabis da lista de substâncias proibidas, permitindo seu uso para fins medicinais e industriais. Em 2022, o antigo primeiro-ministro, Prayuth Chan-Ocha, liberou o uso recreativo da planta, com o objetivo de atrair turistas, explorar o mercado medicinal e ajudar no desenvolvimento do setor da agricultura.

Indústria da cannabis na atualidade

Em 2024, o cenário da cannabis na Tailândia mudou drasticamente. O país voltou a estaca de proibição para fins recreativos. Isso se deu devido ao aumento de uso desenfreado da planta – principalmente entre jovens – causando diversos problemas de saúde. O primeiro-ministro, Srettha Thavisin, anunciou que a maconha retornará até dezembro de 2024 para a categoria de narcóticos proibidos para uso recreativo.

Resumindo, o uso recreativo da cannabis se tornou proibido, sendo aceito seu uso de forma limitada para fins medicinais. Esperam-se resultados científicos para comprovar se a cannabis é pior do que o álcool e o cigarro, caso o resultado seja positivo, ela pode ser listada novamente como narcótico.

Linha do tempo da cannabis na Tailândia

Setores afetados pelo mercado canábico

Diversos setores estiveram em crescente expansão desde a descriminalização para uso medicinal em 2018 e recreativo em 2022. Estima-se, segundo a Universidade da Câmara de Comércio Tailandesa, que a indústria da cannabis no país, até 2025, atinja cerca de US$ 1,2 bilhão.

O principal setor que impulsionou a descriminalização foi o turismo – e provavelmente será muito afetado pela nova lei – além das mais de 7 mil lojas espalhadas pelo país com barraquinhas de praia, spas, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.

Impactos do retrocesso da legalização na Tailândia 

A reversão é consequência de uma regulamentação considerada apressada e de um cenário sem políticas públicas eficazes para educar a população sobre o uso seguro da cannabis. O crescimento do mercado canábico no país foi acelerado por interesses econômicos, com foco em lucro rápido e pouca atenção à qualidade dos produtos e à saúde pública. 

Entre os principais impactos, destacam-se: 

  • Aumento expressivo no consumo entre jovens, que passou de 2,2% para 25% após a liberação do uso recreativo. 
  • Falta de campanhas de conscientização, o que contribuiu para o uso desinformado e riscos à saúde. 
  • Crescimento desordenado da indústria, com foco na produção em massa e pouca preocupação com padrões sanitários. 
  • Reações de saúde pública, com aumento de pacientes afetados por problemas relacionados ao uso de cannabis. 
  • Retorno à criminalização, com punições severas e possível repressão excessiva. 

Em vez de investir em campanhas educativas e estratégias de saúde pública, como fez o Canadá, o governo tailandês optou pela repressão, ignorando alternativas mais eficazes de controle e conscientização. 

O caso da Tailândia mostra como a ausência de educação e regulamentação adequadas pode comprometer os avanços da legalização, reforçando a importância de políticas integradas de saúde, informação e responsabilidade social para o sucesso de qualquer modelo regulatório. 

Legalização da cannabis na Tailândia para uso industrial

Diversos setores começaram a investir massivamente na cannabis depois da legalização em 2022. Empresas passaram a oferecer produtos à base de CBD como pasta de dentes, cosméticos, bebidas e roupas, visto que era possível cultivar e fornecer cânhamo. Além disso, gigantes da agricultura também mostraram interesse. Dados apontam que cerca de 1,1 milhão de pessoas se registraram para cultivar cannabis.

O setor de turismo também foi altamente beneficiado, principalmente na capital do país, Bangkok, e outras regiões como Phuket e Chiang Mai, onde surgiram diversos cafés e estabelecimentos comerciais com produtos canábicos.

Porém, com a proibição do uso recreativo, o uso industrial também foi impactado, apenas o uso medicinal e para pesquisa científica encontra-se, até o presente momento, legalizado, fazendo com que muitos comerciantes tenham que fechar seus estabelecimentos.

Uso da cannabis medicinal e recreativa na Tailândia

Como já falamos ao longo do artigo, até o presente momento, o uso recreativo da cannabis está proibida, sendo liberada apenas para fins medicinais.

Uso recreativo para turistas

Assim como os tailandeses sofreram impacto com a proibição do uso recreativo da cannabis, os turistas também foram afetados por essa nova lei. Mesmo que o principal objetivo da legalização tenha sido em decorrência do turismo, atualmente, seguem as mesmas leis tanto para quem reside no país, quanto para quem está indo visitar.

Status da cannabis na Tailândia
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