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Tabaco: Entenda as formas de consumo e o potencial do mercado

Foto de Bianca Lemes

Bianca Lemes

Tempo de leitura: 7 min

Publicado em

  • maio 16, 2025
Você conhece a indústria do tabaco? Neste artigo, vamos contar como surgiu o tabaco no mercado brasileiro e quais são os cenários atuais para este setor. Quer saber como ele passou de um histórico ritualístico até se tornar uma produção agrícola com impacto econômico e social? Então leia nosso artigo até o final!

O tabaco acompanha a história de diversas civilizações. Há milhares de anos, a folha era utilizada por tribos sul-americanas durante rituais religiosos. Com o passar do tempo, o tabaco se difundiu por todos os continentes e explorado como uma alternativa terapêutica. Atualmente, a indústria tabagista se expandiu e o potencial econômico impacta diretamente a economia brasileira e mundial.   

Vem com a gente entender um pouco mais desse mercado e seus impactos na saúde e na indústria brasileira. 

História do tabaco no Brasil e no mundo 

A palavra tabaco teve origem no século IX no continente asiático, e deriva do termo árabe tabbâq, que se referia a plantas fumadas em cachimbos com o formato de tubos de bambus. Essa terminologia foi designada a todos os produtos procedentes das folhas de um vegetal chamado Nicotiana tabacum.   

Industria do tabaco

Essa planta pode ultrapassar dois metros de altura e possui folhas grandes e ovais, que variam de 50 a 60 centímetros de comprimento e apresentam extremidades arredondadas ou pontiagudas. 

Essas folhas contêm uma substância chamada de nicotina, a principal responsável pelo desenvolvimento da dependência ao tabaco. A substância atua no sistema nervoso central aumentando os níveis de um neurotransmissor chamado dopamina (capaz de provocar sensações de prazer e satisfação). 

A trajetória do tabaco no Brasil está profundamente conectada à formação do país. Introduzido ainda no período colonial, o cultivo do tabaco se consolidou como uma das primeiras atividades econômicas de exportação. Ao longo dos séculos, ele passou de mercadoria de escambo e uso ritualístico para um dos produtos industriais mais lucrativos da história recente. 

Hoje, o Brasil figura entre os maiores produtores e exportadores de tabaco do mundo, com papel fundamental na economia de estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná — especialmente no cultivo da variedade Virgínia, usada principalmente na produção de cigarros industrializados. 

O consumo interno, por outro lado, passou por significativas transformações, com quedas sucessivas nos índices de tabagismo ao longo dos últimos anos, impulsionadas por políticas públicas mais rigorosas, campanhas de conscientização e regulamentações sanitárias mais efetivas. 

Tradição do tabagismo e seus aspectos históricos 

O hábito de fumar é um comportamento difundido nas civilizações há tanto tempo, que é difícil afirmar quando e onde se deu a sua origem, mas sabe-se que o costume carrega diversos significados que foram transformados ao longo da história. Registros arqueológicos apontam que esse comportamento já ocorria há mais de oito mil anos.  

Historiadores e arqueólogos afirmam que plantas como o tabaco começaram a ser cultivadas no continente americano por volta de 6000 a.C., e eram consideradas sagradas pelos povos sul-americanos.  

Nessa época, o hábito de fumar fazia parte de tradições religiosas de diversas civilizações. O ato era comum em cerimônias de cultos a deuses e seu uso era associado aos processos de cura, aproximação com o sagrado, contato com as divindades e momentos de expansão de consciência. Foi apenas após a colonização da América, que o hábito de fumar se propagou para outras culturas, que atribuíram novos significados a esse comportamento. 

A partir do século XIX, esse hábito passa a ser associado a um estilo de vida sofisticado. As mídias sociais expunham a prática como um luxo das personalidades mais glamurosas, políticos e empresários fumavam durante reuniões importantes, Hollywood integrou o hábito em seus personagens mais elegantes. Nesse contexto, as influências midiáticas da época inspiraram todo o seu público a aderir a prática e o cigarro se tornou um objeto de aspiração. 

Países2015201620172018
China2.883.9002.806.7002.392.0902.242.177
Brasil867.300675.500819.000762.266
Índia746.700761.300799.960749.907
EUA326.200285.100322.100241.870
Zimbábue171.000172.000181.643132.200
Indonésia193.700196.100152.319181.095
Paquistão120.000116.100117.750106.722
Argentina109.10093.600117.154104.093
Malawi120.40084.90082.96455.356
Turquia75.00070.00080.00080.200
Itália52.40048.40046.06059.299
Subtotal5.614.7005.309.9005.172.9414.755.185
Outros1.370.6001.354.3001.328.7051.339.690
Total6.985.3006.554.2006.439.7656.094.875
Produção de fumo nos principais países, em toneladas – 2015 a 2018. Fonte: FAO, SEAB/DERAL

Tipos de tabaco 

O mercado brasileiro oferece diferentes tipos de tabaco, que variam em sabor, intensidade e preço. Os principais são: 

  • Tabaco de corda: mais rústico e intenso, é a opção mais barata. Requer que o consumidor desfie o produto antes do uso. 
  • Tabaco tipo Virgínia: mais claro e suave, tem sabor mais leve e é o mais comum entre os fumantes de enrolar. Costuma ter um valor de mercado intermediário. 
  • Misturas médias a fortes: compostas por diferentes tipos de tabaco, possuem os preços mais altos e oferecem uma experiência de sabor mais encorpada. 
  • Tabacos importados: com valores mais elevados por conta dos custos de logística, mas ainda competitivos em nichos premium. 

A escolha por um ou outro tipo está diretamente relacionada ao poder de compra e ao perfil de consumo, mas um fator é determinante: o preço. 

No Brasil, o tabaco no formato de cigarro industrializado é uma versão muito popular. Ele já vem enrolado no papel, com o filtro embutido e são fáceis de serem encontrados.  

No entanto, rapés, cigarros eletrônicos, narguiles, tabacos para mascar são outras formas de consumo em que a matéria-prima é utilizada, e assim como a versão mais popular, também causam profundos malefícios a saúde.  

Atualmente, o tabaco para enrolar, que seria a versão em que o fumo é vendido solto, e pronto para ser enrolado artesanalmente ou consumido em dispositivos como charutos e pipes, também são uma alternativa que vem se difundindo. Essa modalidade se popularizou principalmente por ser considerada uma alternativa orgânica, que consequentemente é vista como mais natural. Entretanto, apesar de tabacos orgânicos não contarem com agrotóxicos, não podem ser considerados livre de danos ou menos prejudiciais. 

Tabaco orgânico: Verdades e mitos 

Outra forma cada vez mais comum se fumar tabaco, é a partir do fumo vendido solto, muitas vezes chamado de Tabaco para enrolar. Esse nome se dá em função na necessidade de preparar o cigarro artesanalmente, com acessórios adquiridos separadamente. 

Essa modalidade tem sido reconhecida por se tratar de uma maneira mais natural e saudável de consumir a substância, e por vezes a nomenclatura “orgânica” passa a sensação de menos prejudicial. Na realidade, não é exatamente assim que as coisas funcionam. 

É real que o tabaco para enrolar orgânico possui menos aditivos e conservantes que podem causar prejuízos a saúde. Porém, apesar dessa característica, o tabaco, independente da sua forma, conta com a presença de nicotina, e outras inúmeras substâncias tóxicas. 

Além disso, o contato com a fumaça, derivada da queima, também contém substâncias tóxicas e é prejudicial. Então, não se pode afirmar que essa forma de consumo é livre da danos. A Organização Mundial da Saúde, se manifestou e garante que: “O tabaco é prejudicial em todas as suas formas e não existe um nível seguro de exposição”. 

Crescimento da indústria do tabaco 

A desinformação e falta de estudos científicos acerca dos danos causados pelo uso do tabaco, fez com que ele se tornasse uma indústria e fonte de renda em todo o mundo. A partir de 1900, as indústrias de tabaco dos Estados Unidos crescem tão ou mais rapidamente que a automobilística, e inaugurou marcas populares de cigarros.  

O setor marcou presença nas importações e exportações. Novos aparatos surgem, máquinas de enrolar cigarro, caixas de fósforo se tornam objetos comuns e vendidos em larga escala. O comércio do tabaco se difundiu e se popularizou, e lojas específicas para o consumo de produtos para fumar se expandiram pelos continentes. O consumo de outras ervas acontecia de forma simultânea e com o advento da tecnologia novas maneiras de fumar invadiram a realidade das gerações mais jovens, e conquistaram um espaço expressivo nos estabelecimentos voltados para esse setor. 

E como se encontra o consumo atualmente? 

Apesar da redução no número de fumantes no Brasil — atualmente cerca de 11,8% dos adultos fumam algum produto de tabaco, segundo a Vigitel 2023 — a indústria do setor continua a movimentar bilhões de reais. 

Em 2022, a produção brasileira destinada ao consumo interno de todas as formas de tabaco movimentou cerca de R$ 22,2 bilhões, segundo dados da Afubra. Só o mercado de tabaco para enrolar à mão alcançou R$ 567,7 milhões em 2024, conforme estimativa do Anuário de Growshops, Headshops e Marcas da Kaya. 

Ainda segundo a mesma análise, 1.092.958 pessoas fumaram diariamente tabaco de enrolar em 2023, sendo que a maioria está concentrada na região Sudeste — que representa mais de 40% do consumo total, embora a prevalência proporcional seja maior nas regiões Sul e Centro-Oeste. 

Outro dado relevante é que 18 milhões de brasileiros maiores de idade fazem uso adulto de algum derivado do tabaco, o que indica que o potencial de mercado permanece expressivo — mesmo em um contexto de políticas de redução de danos e consumo. 

A indústria de tabaco ainda é lucrativa? 

A resposta é: sim. A lucratividade da indústria do tabaco no Brasil está mantida por dois pilares principais: 

  1. Força da exportação: o Brasil exportou 455 mil toneladas de tabaco para mais de 110 países em 2024, com faturamento que ultrapassa US$ 2,9 bilhões. 
  2. Segmentação de consumo: produtos como tabaco de enrolar, cigarros eletrônicos (ainda que proibidos oficialmente), charutos e acessórios seguem atraindo públicos específicos, com perfis e motivações diversas. 

    Mesmo com a queda do hábito de fumar cigarros industrializados, a busca por alternativas como cigarros enrolados à mão cresceu por motivos econômicos e culturais. Isso mostra uma reconfiguração do consumo — não seu desaparecimento. 

    Faz mal fumar tabaco? 

    A nicotina é uma substância altamente prejudicial e provoca forte dependência. A disseminação da nicotina se dá para todos os tecidos do corpo, tais como pulmão, cérebro e outros, e prejudica diretamente a saúde, podendo ser a principal causa de problemas cardiovasculares, câncer, hipertensão arterial, trombose e doenças no sistema respiratório.  

    As evidências em relação aos riscos do tabagismo, levaram a Resolução da Diretoria Colegiada n.º 46 de 2009, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar.  

    O uso do tabaco está diretamente associado a uma série de doenças graves, entre elas: 

    • Câncer de pulmão, boca, garganta e bexiga; 
    • Doenças cardiovasculares; 
    • Doenças respiratórias crônicas, como DPOC e bronquite crônica; 
    • Complicações em cirurgias e cicatrizações. 

    Estima-se que o tabagismo seja responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, segundo a OMS. No Brasil, a média é de 428 mortes por dia relacionadas ao consumo de tabaco. 

    Apesar dos esforços de regulamentação e das campanhas educativas, a indústria enfrenta o desafio de equilibrar sua operação legal com práticas éticas e informativas. Os produtos precisam seguir critérios de qualidade e apresentar informações verdadeiras sobre seus riscos, sem apelos publicitários enganosos. 

    As autoridades sanitárias, por sua vez, seguem com medidas rígidas: proibição do fumo em locais fechados, regulamentação dos pontos de venda, advertências nas embalagens e restrições quanto à propaganda. Isso, aliado ao aumento da carga tributária, tem contribuído para a queda no consumo. 

    Ainda assim, a redução do tabagismo não impede a expansão do mercado — apenas exige adaptações, inovações e atenção ao comportamento do consumidor. 

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    4 Comentários
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    Leonardo M. de Jesus
    Leonardo M. de Jesus
    2 anos atrás

    Na última seção do artigo (O Tabaco Orgânico: Verdades e Mitos) o artigo destaca que o consumo de tabaco “orgânico” também causa danos comparado ao tabaco convencional, e que a rotulagem “orgânica” passa a “sensação” ao consumidor de ser menos prejudicial. 

    Concordo parcialmente, pois se analisarmos pela perspectiva de redução de danos, o consumo de fumígenos derivado do tabaco cultivado organicamente, os danos são consideravelmente menores quando comparado ao consumo de fumígenos (cigarros industrializados) produzidos com tabaco não-orgânico (cultivo agrícola convencional) mais os aditivos, conservantes, resíduos de agrotóxicos e excesso de fertilizantes minerais.

    1
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    Maria Riscala
    Admin
    Maria Riscala
    2 anos atrás
    Reply to  Leonardo M. de Jesus

    Oi Leonardo, tudo bem? Sabe nos dizer se existe algum estudo nesse sentido? Procuramos por aqui evidências de que o tabaco orgânico é menos prejudicial e não encontramos, porém sempre abertos a revisar a informação desde que a gente tenha as evidências para isso 🙂 Obrigada por seu comentário, esse mercado ainda tem muito a ser construído e pesquisado e é muito mais legal quando fazemos em conjunto!

    1
    Responder
    Leonardo M. de Jesus
    Leonardo M. de Jesus
    2 anos atrás
    Reply to  Maria Riscala

    Oi Maria! Não tenho conhecimento de estudos clínicos no que concerne à redução de danos em relação ao consumo de tabaco orgânico X convencional, já li relatos de consumidores em relação ao consumo do tabaco orgânico ser menos prejudicial à saúde no que tange a inalação de aditivos, conservantes e resíduos de agrotóxicos quando comparado ao uso do cigarro industrializado ou o tabaco convencional ou natural. No entanto existem estudos científicos agronômicos e ambientais evidenciando a sustentabilidade nos sistemas de cultivo de tabaco orgânico e os impactos ambientais positivos em relação ao cultivo convencional. (redução da exposição dos agricultores/produtores ao uso de agrotóxicos nas lavouras, conservação do solo/água/ar.

    https://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2857

    https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/61299524/LIVRO_-_OS_DESAFIOS_JURIDICO-AMBIENTAIS_DO_USO_DE_AGROTOXICOS20191122-48199-g74vc9-libre.pdf?1574436354=&response-content-disposition=inline%3B+filename%3DOS_DESAFIOS_JURIDICO_AMBIENTAIS_DO_USO_D.pdf&Expires=1681995315&Signature=d74rgUNgK-mJOb54wceITPm~Go7khfB7lbpmE43RvuMccY~Sb3hfSTFyc7EMnw94~R~AjSm-4DxYKZz3643TaSxXaZm9miMrn1NYnCCNCQODKYZCehsOeMYEKKPbilRqllnJ-OX4vQTC2ocz0xu1YK-WP4I6USnwd7bimW2v4VGWYDnrhE01Hp6aSLjZ9D~dRjHkQW9NQnwSerM2JzwavoARNiYo~2eZQ2w2-He5rday3gXbF2~wZcIdHxkCAI7lbLmXqOhaDQigN9FOuYIvyFdZtF1x64txMnCE88KcF-LLzk2GuVSfDklHZDJMFMCzw0Z6KuDnZRn1lbQChptxow__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA#page=171

    https://www.gaz.com.br/a-aposta-e-no-tabaco-organico-em-camaqua/

    https://repositorio.unisc.br/jspui/handle/11624/2550

    https://repositorio.ufsm.br/handle/1/21301

    1
    Responder
    Marcela Romagnoli
    Admin
    Marcela Romagnoli
    1 ano atrás
    Reply to  Leonardo M. de Jesus

    Oi, Leonardo, muito bom o seu ponto! Realmente o tabaco orgânico pode não ser comprovadamente menos prejudicial à saúde das pessoas, porém sua produção é realmente mais sustentável para o meio ambiente. Obrigada pelo comentário!

    1
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