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Cannabis e glaucoma: qual a relação?

Foto de Redação Kaya

Redação Kaya

Tempo de leitura: 3 min

Publicado em

  • fevereiro 7, 2022
O glaucoma pode levar a uma cegueira irreversível e tem como principal fator de risco o aumento da pressão intraocular, o qual, segundo estudos científicos, pode ser controlado a partir do uso medicinal da cannabis

Os benefícios terapêuticos da cannabis vêm sendo investigados pela comunidade científica há décadas, principalmente após os estudos do “pai da cannabis”, o químico israelense Raphael Mechoulam, que identificaram o sistema endocanabinoide. A descoberta da interação dos fitocanabinoides da planta com o corpo humano fez com que a planta fosse relacionada com o tratamento de diversas condições médicas, pois muitas são ocasionadas ou acentuadas por um desequilíbrio nas funções do sistema endocanabinoide. A Kaya Mind, então, decidiu explorar como a cannabis pode tratar algumas doenças, como o glaucoma, que será detalhada a seguir. 

A primeira pesquisa científica associando o uso da cannabis e o tratamento do glaucoma data de 1971. Os resultados mostram que o THC, um dos fitocanabinoides predominantes da planta, tem capacidade de diminuir a pressão intraocular, a principal causa do glaucoma, em até 30%. Ainda, outros estudos apontam que o CBD também poderia causar esse mesmo resultado e estabilizar a condição médica, opção para pacientes que têm intolerância aos efeitos do THC. 

O que é glaucoma

O glaucoma é causado por um grupo de neuropatias ópticas (doenças que atingem os nervos dos olhos), como a diminuição de fibras do nervo óptico e a progressiva perda de pequenos neurônios encontrados na retina. Essa condição médica pode levar a uma lesão do nervo óptico e, então, acarretar em cegueira irreversível. Ainda, seus dados são alarmantes: acomete cerca de 2% dos brasileiros acima dos 40 anos e sua incidência pode triplicar entre idosos acima de 70 anos, ao mesmo tempo que informações do Ibope, encomendadas pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), apontam que um terço dos brasileiros com mais de 16 anos nunca foi ao oftalmologista. 

Ainda não se sabe a verdadeira causa da doença, mas sabe-se que alguns grupos são mais prováveis de desenvolvê-la: pacientes com histórico familiar de glaucoma, pessoas acima de 60 anos, portadores de hipermetropia ou diabetes, latinos e afrodescendentes, segundo o Ministério da Saúde, entre outros. Além disso, sabe-se que um dos principais fatores de risco dessa condição médica é o aumento da pressão intraocular, o que, segundo estudos científicos, a cannabis parece controlar. 

É conhecido, também, que há vários tipos de glaucoma, sendo o principal deles aquele que é chamado de “primário de ângulo aberto”, o qual representa por volta de 80% dos diagnósticos. Nesse caso, a perda da visão começa nas extremidades do campo visual e, sem tratamento, pode comprometer o olho inteiro. 

Como tratar glaucoma com cannabis

cannabis e glaucoma

Os estudos a respeito dos benefícios da cannabis para tratar glaucoma giram, principalmente, em torno do THC, pois evidências apontaram como o melhor fitocanabinoide na diminuição da pressão intraocular. Algumas pesquisas apontaram um certo nível de eficácia do CBD contra a condição, mas outras mais recentes demonstraram que esse princípio ativo pode até piorar o quadro ao bloquear o efeito do THC e aumentar a pressão. 

Os fitocanabinoides da cannabis, para tratar glaucoma, podem ser administrados por via oral (óleo, fumo, alimentos etc.) ou uso tópico, isto é, um colírio para pingar no olho. Esse último produto, no entanto, ainda não existe no mercado, já que é difícil encontrar uma forma do THC ser incorporado em produtos à base de água. Além disso, outro problema é que o efeito do THC dura no máximo quatro horas, mas a pressão intraocular para controlar o glaucoma deve ser mantida sob controle durante 24 horas e 7 dias por semana. 

Os tratamentos à base de cannabis, ainda, não apresentam alto risco de efeito colateral. Por outro lado, aqueles que são convencionais, sim. Eles dependem de colírios de uso contínuo, da aplicação de um laser para redução da pressão intraocular ou, em alguns casos, quando não há mudança do quadro com os remédios comumente recomendados, de cirurgias. No entanto, diante de ambas as opções, há possíveis efeitos colaterais. Os colírios podem causar hiperemia (aumento de fluxo sanguíneo para algum órgão ou tecido), boca seca, tosse e os procedimentos cirúrgicos podem causar complicações como infecção, descolamento hemorrágico de coroide (membrana que envolve o olho), entre outras. 

Vale lembrar que os estudos em torno da cannabis e glaucoma são iniciais, mesmo que promissores. Caso queira seguir um tratamento nessa linha, a partir do consumo de um óleo de canabidiol para glaucoma, por exemplo, é importante buscar ajuda e ter acompanhamento profissional para entender qual a forma mais adequada de tratamento e, também, realizar o processo para importar o medicamento legalmente no país.

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