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Proibicionismo: o que é, por que surgiu e quais as consequências disso até hoje

Foto de Maria Riscala

Maria Riscala

Tempo de leitura: 3 min

Publicado em

  • julho 9, 2025

O proibicionismo é uma das forças mais marcantes (e controversas) da história moderna quando falamos sobre o uso de substâncias como maconha, cocaína, LSD e outras drogas psicoativas. Mas afinal, o que é proibicionismo, como ele surgiu e por que, até hoje, a gente lida com tantos impactos sociais, econômicos e políticos dessa política de proibição? 

Neste artigo da Kaya Mind, vamos explicar tudo isso de forma clara e didática. Vamos nessa? 

O que é proibicionismo? 

O proibicionismo é uma política pública baseada na proibição do uso, produção e distribuição de certas substâncias psicoativas. Em outras palavras, é o conjunto de leis, medidas e narrativas que buscam eliminar o uso de drogas através da repressão. 

Na prática, isso significa que o Estado assume uma postura criminalizante, tratando usuários como criminosos, combatendo a produção em todas as frentes e focando boa parte de seus recursos em fiscalização, prisões e campanhas de dissuasão. 

Saiba mais como está a descriminalização da maconha no Brasil, hoje.

A história do proibicionismo: como tudo começou 

O proibicionismo é mais antigo do que parece. A criminalização do álcool nos Estados Unidos na década de 1920 é um exemplo clássico de política proibicionista. Mas antes disso, diversas culturas já criavam normas para controlar o consumo de certas substâncias. 

–> Saiba como o CBD pode ajudar para quem sofre com a dependência do álcool.

A grande virada proibicionista mundial aconteceu a partir do início do século XX, com convenções internacionais lideradas pelos EUA. A mais conhecida foi a Convenção de Genebra (1925), que influenciou decisivamente a política global sobre drogas. A partir daí, começou o caminho que levaria à “guerra às drogas” e ao proibicionismo como conhecemos hoje. 

Por que o álcool já foi proibido? 

O caso do álcool é simbólico: nos EUA, o consumo foi proibido entre 1920 e 1933, dando origem ao mercado ilegal (com mafiosos como Al Capone), aumento da violência e fortalecimento do crime organizado. Ou seja: a proibição não resolveu o problema, apenas o deslocou. 

Por que a maconha é proibida? 

A proibição da maconha está ligada a uma série de fatores históricos, racistas e econômicos. Nos EUA, a campanha contra a maconha na década de 1930 foi marcada por preconceito contra mexicanos e afro-americanos, que seriam os principais consumidores. 

A planta passou a ser retratada como perigosa, associada à criminalidade e à “degeneração moral”. Filmes como Reefer Madness espalharam desinformação, e a política pública passou a reprimir sua produção e consumo. 

No Brasil, a proibição da maconha também tem raízes racistas, associada à cultura dos povos africanos escravizados. A planta foi criminalizada em 1830, no Rio de Janeiro, sendo uma das primeiras proibições registradas no mundo. 

Sugestão de leitura 

Confira nosso artigo completo com leituras sugeridas para você entender melhor como foi essa história. 

Os impactos do proibicionismo até hoje 

Mesmo com anos de guerra às drogas, a política proibicionista não conseguiu eliminar o consumo. Pelo contrário: aumentou o encarceramento em massa, principalmente de pessoas negras e periféricas, fortaleceu o tráfico e criou um mercado paralelo bilionário.

Entre os principais efeitos do proibicionismo, estão: 

  • Prisões lotadas por crimes não violentos ligados às drogas 
  • Aumento da violência urbana 
  • Criminalização do usuário 
  • Estigmatização de tratamentos com cannabis medicinal 
  • Redução do acesso a políticas de redução de danos 

–> Você sabe quanto custa a Guerra as Drogas para o Brasil?

Proibicionismo x regulação: o que muda? 

Nos últimos anos, vários países têm revisto suas leis e substituído o proibicionismo por modelos de regulação. Uruguai, Canadá, Alemanha, Estados americanos, entre outros, legalizaram o uso da cannabis e passaram a tratar a questão como um tema de saúde pública e economia. 

A regulação traz: 

  • Redução da violência 
  • Geração de empregos 
  • Arrecadação de impostos 
  • Qualidade e controle sobre os produtos 
  • Inclusão de agricultores familiares e comunidades tradicionais 

Entender o proibicionismo é essencial para quem quer debater políticas de drogas de forma mais profunda. Mais do que uma questão legal, é uma escolha histórica que impacta diretamente a sociedade, a economia e a saúde de milhões de pessoas. 

Ao conhecer melhor as origens do proibicionismo, seus objetivos e conseqüências, podemos avançar para soluções mais justas, humanas e eficazes. 

FAQ sobre proibicionismo 

O que significa proibicionismo? 

É uma política que busca eliminar o uso de drogas por meio da proibição e repressão. 

Qual é a origem do proibicionismo? 

Começou com convenções internacionais no início do século XX, lideradas pelos Estados Unidos. 

A proibição das drogas funciona? 

Estudos mostram que não. O consumo continua, enquanto os efeitos negativos aumentam. 

Por que a maconha foi proibida? 

Por motivações racistas, econômicas e políticas, especialmente nos EUA e Brasil. 

O que muda com a legalização da maconha? 

Diminui o poder do tráfico, aumenta a segurança, gera receita e amplia o acesso ao uso medicinal. 

Quais países abandonaram o proibicionismo? 

Uruguai, Canadá, Alemanha e vários estados dos EUA estão entre os principais exemplos. 

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rafael
rafael
4 meses atrás

Ótimo, muito didático exclarecedor seu texto

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