Análise SWOT do mercado da cannabis no Brasil

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Uma perspectiva de quais são os principais pontos positivos e negativos da indústria da cannabis no país, seguindo o modelo da análise de negócios mais usada pelo mercado.

A análise de mercados e produtos é uma prática comum entre empresários e empreendedores que, antes de se aventurarem em um novo setor, utilizam de técnicas específicas para tomar decisões mais assertivas. Uma dessas técnicas é bastante conhecida: a análise SWOT ou, em português, análise FOFA e, por este motivo, iremos analisar a Análise SWOT do Mercado da Cannabis.

No cenário atual brasileiro, a Lei de Drogas de 2006 instituiu que o consumo de drogas não é crime; as discussões que ocorreram na Anvisa em 2019 passaram a permitir o consumo de medicamentos à base de cannabis para uma parcela da população; o debate do PL 399/2015 na comissão especial da Câmara dos Deputados visa regulamentar o cultivo de maconha com fins medicinais; e há movimento constante das associações que lutam para fornecer o óleo de cannabis para quem mais precisa. Diante desses avanços, é importante entender onde estão as melhores oportunidades e práticas para quem já está trabalhando com cannabis no Brasil e para aqueles que querem entrar nesse mercado. Se você quiser entender mais de qual é o atual cenário desse mercado no país, confira o nosso artigo sobre o mercado da cannabis no Brasil.

Normalmente, esse tipo de análise é feito por uma empresa, trazendo consultores externos e pessoas de diferentes áreas. No caso da Kaya Mind, a análise será feita em cima de um mercado como um todo, em vez de apenas uma empresa. Além disso, alguns dos pontos levantados serão perenes para parte dos atores, mas não para todos.

A análise SWOT

A análise tem esse nome devido às iniciais de cada uma das palavras que irão compor a matriz, e que ajudam a entender os pontos mais sensíveis de um negócio. São elas: Forças (Strengths, em inglês), Oportunidades (Opportunities), Fraquezas (Weaknesses) e Ameaças (Threats).

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Pontos fortes e fracos são internos à sua empresa – aspectos sobre os quais existe algum controle e podem ser mudados. Por exemplo, a equipe, suas patentes, propriedade intelectual e a localização. Enquanto isso, oportunidades e ameaças são externas – que acontecem fora do âmbito da empresa, ou seja, no mercado em geral. Você pode aproveitar as oportunidades e se proteger contra ameaças, mas não pode mudá-las. Os exemplos incluem concorrentes, preços de matérias primas e tendências de compra do cliente.

Para elaborar uma análise SWOT, é necessário identificar e analisar os pontos que mais impactam na performance e posicionamento de uma empresa. É recomendado iniciar o processo por meio de uma lista de perguntas a serem respondidas para cada elemento. As perguntas servem como um guia para completar a análise e criar uma lista equilibrada. A estrutura SWOT pode ser construída em formato de lista, texto livre, ou, mais comumente, uma tabela de 4 células, com quadrantes dedicados a cada elemento. Pontos fortes e fracos são listados primeiro, seguidos por oportunidades e ameaças.

Fatores internos e externos

É importante ressaltar que os pontos fortes e fracos dizem respeito a fatores atuais ou anteriores, ou seja, não deveriam ser pautados em perspectivas. Enquanto isso, as oportunidades e ameaças são voltadas para o futuro e as possibilidades.

Como a análise SWOT normalmente se refere a uma empresa, é possível construir uma ponte entre o que ela realizou até o momento e as alternativas estratégicas que serão geradas. Nesse caso, a análise em questão é voltada ao mercado como um todo e alguns fatores podem parecer deslocados (na questão de interno ou externo), mas foram colocados dessa forma para que fosse possível fazer um estudo sobre o que o mercado canábico já conquistou até agora e quais as possibilidades estratégicas para o futuro.

Conforme dito anteriormente, em uma análise empresarial são considerados fatores internos, os pontos fortes e fracos. Já os fatores externos, estão comumente ligados às oportunidades e ameaças à empresa ou mercado. As oportunidades são elementos que a empresa enxerga no ambiente externo e que pode buscar no futuro para gerar valor, enquanto as ameaças se referem ao ambiente externo e podem impedir a empresa de atingir seu objetivo, sua missão ou criar valor.

SWOT: Os pontos fortes da cannabis no Brasil

No caso da cannabis, esse setor nunca foi tão promissor. Depois de quase 100 anos de proibição das substâncias presentes na maconha, pesquisadores já conseguem provar cientificamente os efeitos positivos do tratamento à base da planta para determinadas condições. Esse avanço acadêmico aliado à constante pressão de uma parcela da população a favor da legalização e a falha da guerra às drogas, levou governos a repensarem qual seria a melhor forma de lidar com a política de drogas.  

A Holanda, mais precisamente Amsterdã, tem uma política que chamou atenção mundo afora ao tentar uma nova aproximação com as drogas, permitindo seu consumo e aquisição em coffeeshops fiscalizados e que pagam impostos. Como esse exemplo, existem outros “outliers”, mas a medida mais comum de se acompanhar no cenário internacional são governos repensando suas estratégias de forma local, como foi o caso de 30 estados nos Estados Unidos, Canadá e Uruguai que legalizaram todas as formas de consumo da maconha. Além disso, a União Europeia mudou sua posição com relação ao CBD e cânhamoa Colômbia legalizou a maconha apenas para fins terapêuticos e outros países seguiram diferentes caminhos. 

A vantagem de se pensar na política de drogas de uma forma local é que cada país ou região tem características próprias mais ou menos adequadas para determinadas drogas. É o caso do Brasil com a cannabis, onde existe um histórico de proibição ligado ao extermínio e encarceramento de uma parcela da população: o consumo de drogas está vinculado à população branca, enquanto o tráfico está associado à população negra. A verdade é que a maconha é consumida por mais de 1,45% da população de forma constante, sendo que as maiores taxas de consumo (2,4% da população) acontecem entre pessoas com escolaridade de nível superior completo ou mais. 

Além de sofrer com as consequências de quase 200 anos de proibição – a primeira prática proibicionista foi implementada no Rio de Janeiro, em 1830, para que a população escravizada tivesse o consumo criminalizado –, o Brasil tem diversas características positivas para o cultivo da cannabis em território nacional. 

Abaixo estão algumas das principais características que podem ser consideradas como pontos fortes do mercado da cannabis no Brasil:

  • Clima e terra fértil em um país que tem histórico de culturas similares a da cannabis e do cânhamo;
  • Cultivo fácil e resistente; as primeiras evidências da planta da cannabis foram encontradas no alto de montanhas, sem que houvesse um cuidado com as plantas. No Marrocos, por exemplo, a produção é 100% outdoor e, apesar de haver um cuidado por parte das famílias produtoras, o cultivo é simples e enfrenta diferentes temperaturas e ambientes;
  • Posição estratégica dentro das Américas, tornando-se um importante exportador para países sem território disponível para a cultura;
  • Oferecer benefícios terapêuticos que podem ajudar no tratamento de mais de 95 milhões de pessoas;
  • É o país com maior área produtiva ociosa do mundo, sendo que o cultivo da cannabis e do cânhamo não limita e nem atrapalha as demais produções;
  • Uso seguro pelos usuários que, atualmente, têm grande parte da demanda suprida pelo prensado que vem do Paraguai, substância que não tem controle nenhum e apresenta riscos à saúde. 

Se você quiser entender melhor como foram feitos alguns desses cálculos, sugerimos que confira o nosso último relatório: O Impacto Econômico da Cannabis no Brasil. Lá você encontra o potencial tamanho de mercado da cannabis, o número de usuários que seriam impactados com a legalização, o potencial tributário que o país tem e quais os principais indicadores que precisamos medir na hora de desenhar uma regulamentação da planta no país.

SWOT: Fraquezas da cannabis no Brasil

As fraquezas de uma empresa ou mercado impedem uma organização de performar em sua melhor escala. São áreas ou características em que a empresa precisa melhorar para se manter competitiva: uma marca fraca, volume de negócios acima da média, altos níveis de endividamento, uma cadeia de suprimentos inadequada ou falta de capital.

No meio da cannabis, a evolução das políticas tem acontecido a passos lentos. Apesar de alguns estados norte-americanos e países já terem flexibilizado ou até mesmo regulamentado a produção, consumo e venda da maconha em suas regiões, em muitos lugares ainda existe uma grande resistência para iniciar esse debate. Mesmo com a regulamentação de todas as formas de consumo da maconha, os países ainda sofrem com o mercado ilegal, pois este consegue flexibilizar preços e regras, algo que o mercado consumidor de maconha está acostumado a enfrentar. 

Além dessa resistência governamental, há também questões colocadas pela sociedade civil, que ainda enxerga riscos nessa regulamentação e tem medo, pois ficam sem as políticas públicas necessárias para responder a perguntas importantes. Como, por exemplo, quem serão os produtores? Para onde será direcionado o imposto recolhido desse setor? Como educar os jovens para não aumentar o consumo? Como isso afetará a capacidade dos motoristas e operadores de máquinas pesadas? 

O Brasil é um excelente exemplo de um país em que a sociedade e o governo estão com dificuldade para evoluir na pauta da cannabis, pois, mesmo havendo um caminho para o uso medicinal da maconha, todo o restante do debate político sobre o assunto ainda passa por discussões científicas que envolvem ética e a moral. Em outras regiões, o mesmo ocorre, porém, como é um ponto que varia de acordo com a maturidade dos argumentos, apresentaram-se algumas fraquezas próprias à indústria da cannabis e que independem do país:

  • Falta de regulamentação. Se já existem mercados regulados (como o de construção civil) em que restam dúvidas e até mesmo sombras na lei, a cannabis, que tem legislações recentes, sofre ainda mais com isso;
  • Preconceito com os usuários, que são estigmatizados como incompetentes, além do racismo da sociedade em associar o tráfico de drogas e a violência a população negra que, até hoje, é a mais prejudicada pelo proibicionismo;
  • Alto custo de início da produção. Como a cannabis é uma planta valiosa, as regras do cultivo são exigentes e limitantes, mas o plantio poderia ser uma força se a escolha fosse de incentivar pequenos produtores (associações e o auto cultivo);
  • No caso do uso medicinal da cannabis, como outros medicamentos, existe um alto custo de embalagem e transporte por ser uma substância controlada;
  • Pesquisas científicas postas em xeque. Existem mais de 25 mil pesquisas sobre o tema, mas alguns pontos ainda são debatíveis dentro da comunidade científica e, por isso, esse ponto é uma fraqueza, e uma oportunidade. 

SWOT: Oportunidades do setor da cannabis no Brasil

Ao falar de oportunidades em uma análise SWOT, é um assunto referente aos fatores externos favoráveis que podem dar a uma organização uma vantagem competitiva. Por exemplo, se um governo corta uma parcela dos tributos, um fabricante de tecidos pode exportar suas roupas e materiais para um novo mercado, aumentando as vendas e a participação no mercado.

Talvez a parte mais simples dessa análise seja a compreensão de quais são as oportunidades do mercado de maconha, pois ele é, por si só, sua própria oportunidade. Em países onde o consumo e produção são legalizados, como é o caso do Canadá, já é possível acompanhar altas taxas de crescimento do mercado interno.

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cannabis

Mesmo com o mercado ilegal presente desde o inicio da proibição, este não atende toda a demanda, necessidades e dores de seus consumidores por falta de compreensão e legislação. Sem o estigma sobre os traficantes de maconha, especialmente no Brasil, é possível observar que estes, na verdade, são personagens dentro de um cenário mais complexo, que não envolve apenas a cannabis, mas, sim, todas as drogas. Quem mais ganha com a proibição não são os traficantes, que transitam em ambiente inseguro e letárgico, e, sim, os agentes que, sem se envolver na comercialização, ganham parte do valor: policiais corruptos, donos de casas de internação compulsória, políticos que negociam com “executivos do tráfico” e recebem propina, e tantos outros. Já pensou quanto o Brasil gasta com a Guerra às Drogas?

A negação de que as pessoas não farão o consumo de substâncias ilícitas, pois essas são consideradas como “drogas do mal”, já deveria ter se provado ineficiente, assim como a chamada guerra às drogas. Durante a pandemia do novo coronavírus, ficou mais evidente do que nunca, a partir do aumento do consumo de cannabis nos países onde esse tipo de pesquisa é incentivado, que algumas das substâncias são aliadas a momentos de lazer e, desde que haja um consumo responsável, deveriam ser uma escolha do usuário e não do governo. 

uso empírico milenar da cannabis provou que existiam inúmeros benefícios terapêuticos a partir do uso e poucos riscos associados a um consumo responsável (como qualquer substância com potenciais tóxicos e viciantes, o consumo desenfreado é negativo). Porém a ciência e a medicina precisam compensar 100 anos de interrupção dos estudos e pesquisas sobre o assunto e, portanto, como mencionado anteriormente, esta é uma oportunidade dentro desse mercado. 

Para além dos pontos colocados acima, existem diversas outras oportunidades no mercado da maconha para o Brasil. Abaixo estão algumas delas:

  • Alta demanda: atualmente, no Brasil, mais de 3 milhões de pessoas fazem consumo constante da maconha. Esses usuários são estigmatizados e sofrem com inseguranças para fazer a compra, mas eles existem e são responsáveis por um mercado avaliado em 26 bilhões de reais
  • Fator ambiental: a produção do cânhamo pode ter emissão de carbono negativa, desde que seja feita de maneira sustentável e orgânica, além de outdoor;
  • É possível identificar que o debate sobre a legalização da cannabis faz parte de uma tendência mundial disruptiva;
  • Independente dos anos de proibição, existe um fator essencial e que foi pouco levado em consideração: o consumo de maconha faz parte da cultura e história do país,mais especificamente de rituais que foram importados da cultura africana e trazidos ao Brasil por meio dos escravizados. Consertar o erro, regulamentando a cannabis, é uma das maneiras de se iniciar uma reparação histórica necessária;
  • Além da regulamentação e legalização, é importante pensarmos nas ações por trás desse movimento de reparação, como as pessoas presas que serão reintroduzidas na sociedade. É preciso garantir oportunidade de trabalho para quem está empregado pelo tráfico e tantas outras questões essenciais a esse movimento; 
  • Acerca do mercado de trabalho, mesmo hoje o tráfico de drogas empregando pessoas, estas não têm qualquer respaldo ou segurança com o governo. Portanto, tirar esse mercado da ilegalidade significa criar milhares de empregos regulados e seguros para garantir uma maior parcela da sociedade sendo economicamente ativa.

SWOT: Ameaças à maconha no Brasil (e no mundo)

Quando trata-se das ameaças dentro de uma análise SWOT, nos referimos a fatores que têm o potencial de prejudicar uma organização, ou no caso desta análise, que viriam a prejudicar o mercado ou setor como um todo. Por exemplo, uma seca é uma ameaça para uma fazenda de milho, pois pode destruir ou reduzir a produtividade da safra; no caso da cannabis e do cânhamo, fatores ambientais podem ser uma ameaça para cultivos outdoor.

Ainda dentro do tema ambiental, é importante lembrar que a cultura da cannabis é parecida com muitas das produções que já existem em zonas rurais e que poderia ser feita sem competir por espaço (onde há zonas ociosas) ou até mesmo ser complementar a uma produção atual, já que a planta se adapta a locais inóspitos e desnivelados. Porém, apesar da adaptabilidade da planta, ainda é uma novidade no país e em muitos outros lugares, o que torna o seu cultivo um fator de atenção (e não uma ameaça por si só), já que é preciso entender as finalidades da produção para entender a necessidade de um cuidado maior. 

Um bom exemplo é o cultivo de cannabis para usos medicinais. Como a planta será o principal insumo e ela tem a tendência de absorver tudo que está no solo, como materiais pesados e o uso de agrotóxicos e pesticidas, isso pode ser um risco e vir de outros lotes produtivos próximos a região do cultivo. 

Outros fatores já foram mencionados, pois se entrelaçam e quase se confundem dentro do conceito de interno e externo. No entanto, é importante lembrar que as maiores ameaças ao mercado da cannabis são as mesmas que fizeram com que a substância fosse proibida há quase cem anos e que ainda estão presentes na sociedade e no governo, como o conservadorismo, negacionismo, preconceito e racismo. 

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Apesar de representarem uma possível desvantagem para o mercado da cannabis, muitos são fatores já conhecidos dentro do meio agrícola, afinal, as empresas que escolherem fazer o cultivo de uma cultura já têm exigências dependendo da finalidade do insumo.

  • Ainda existe muita desinformação dentro da comunidade que defende a regulamentação da planta. Para quem não entende do assunto, alguns mitos podem ser extremamente generalizados e levam a conclusões falsas. Um deles é que a maconha queima neurônios, enquanto, na literatura atual, cientistas defendem que a mesma, na verdade, estimula um maior número de sinapses. Por isso, os embates científicos são um fator de ameaça para a aceitação de que ela tem propriedades terapêuticas
  • Por razões similares a desinformação, porém munidas de ativismo e militância, existem diversos debates entre os defensores da cannabis. Atualmente, é possível testemunhar isso com o Projeto de Lei 399/15, que parte do mercado é favorável e a outra não;
  • Nessa indústria, existe um fator parecido com o de muitas competitivas: a especulação e “corrida” de quem ganha mais e mais rápido. Ao considerar um novo setor, é compreensível que haja muitas pessoas ansiosas para fazer dinheiro de forma legal, mas a especulação contribui às grandes corporações, prejudica os pequenos produtores e a comunidade que já estava trabalhando ou atuando com esse tema anteriormente;
  • Globalização da cannabis: como colocar todos os países em acordo sobre essa planta? Já existem casos de pessoas que tiveram problemas em fronteiras internacionais por carregarem remédios derivados de cannabis, por necessidades médicas, que eram permitidos em seus países de origem, mas proibidos no destino. 
  • Nos países em que a maconha é legalizada em algum de seus usos, uma ameaça tem sido as regras bancárias e tributárias que ainda não estão bem desenhadas para a introdução desse mercado. Enquanto não houver um consenso, como um banco internacional pode desenhar uma estratégia para todos os países em que atua?

Embora a indústria da cannabis esteja crescendo e o uso da substância esteja se tornando mais aceito na sociedade, ela continuará a enfrentar muitos desafios que impedirão seu crescimento e dificultarão o sucesso dos investidores e empresas. É importante, para qualquer pessoa envolvida na indústria da cannabis, estar por dentro das leis em constante mudança e se colocar em uma posição facilmente adaptável a elas.

No entanto, apesar das muitas dificuldades e desafios que investir e empreender com esse setor pode oferecer, as oportunidades e perspectivas de crescimento nunca foram maiores e mais reais. Além da possibilidade de trabalhar com um mercado não saturado em que as regras ainda podem ser desenvolvidas e caminhos podem ser trilhados, existe também a vantagem de trabalhar com um setor que envolve uma carga de impacto econômico, social, cultural e racial enorme dentro do país. Fazer a diferença dentro desse setor é uma real possibilidade, desde que o executivo esteja disposto a aprender com as comunidades que já estudam e fazem o uso da planta, bem como com os cientistas, biólogos e acadêmicos que estudam suas propriedades e fazem novas descobertas em velocidade relevante.

Quer investir, empreender ou trabalhar com o mercado da cannabis no Brasil ou América Latina e não sabe como? Abaixo, veja algumas sugestões que podem te ajudar:

Ficou curioso para entender melhor o tamanho que esse mercado pode ter no Brasil? Sugerimos que confira o Anuário da Cannabis no Brasil 2022. Nele você encontra os dados mais atualizados sobre o mercado da cannabis no país!

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